domingo, 16 de dezembro de 2007

Sílaba e saliva

Devido ao meu vício exagerado em lograr concepções comuns do nosso querido carpe diem, confesso que adquiri prazer pelas papas na língua, e venho para resgatar o “dito pelo não dito” da banalidade. Chame de dislexia, subjetividade, falta de sentido, esteja à vontade, ainda não vai chegar nem perto. E a intenção é essa. Há muita sinestesia nas entrelinhas, e o gosto da palavra que se sufoca nunca é amargo. O sentido puro, porém, não sucumbe nessas tentativas medíocres dessa que vos escreve, e para os que o defendem, sem ofuscações, recomendo que o procurem, mas sem perder o que importa, que é o resto. Apresento assim o valsar torpe de sentido que até então era íntimo demais para ser feito em público. Em Afrasismos, aqueles que não quiserem compor sua própria melodia não encontrarão nada além de notas dissonantes. Mas, aos dispostos a dançar, minhas sinceras boas vindas.

5 comentários:

Livro de palavras sem dono disse...

Bonito de se imaginar oque teria alguem em mente para fazer com que a confusão nas mentes alheias seja uma porta para um sintese, quem sabe seguida de uma antitese.

Caio Friederichs

Pedro Zambarda disse...

Sílaba + saliva = voz.

Quais vozes não guardam uma subjetividade, uma falta de edição que os textos não têm?

Claro que aceito dançar em seus posts Sami, porque sei que a delicadeza dos textos estão próximos dos sentidos de uma conversa comum, o que poucos entendem ou até chegam perto.

Beijos! =]

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Sami com brog novo..

Se tuas palavras me embreagarem, eu danço!
só e espero que não me deem náuseas e ressaca!


ha³

Unknown disse...

AAAAAAAAhhhhhhhh Miguxaaa!!!
que profundo!
by, Xico Xavier, or XX!